segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

FLAMENGO: Um doente terminal, à espera de um milagre!

"Sabe quando você ama uma pessoa mais do que tudo na vida, e, de repente, descobre que pode perdê-la do dia para a noite, e que isso é inevitável? A sensação é de impotência, de desespero, frente a uma situação dessas... Nós, rubro-negros apaixonados - com o perdão da redundância -, nos encontramos nessa situação hoje: O NOSSO FLAMENGO ESTÁ MORRENDO, E SÓ NÓS PODEMOS SALVÁ-LO!"

Só eu sei como está sendo difícil escrever sobre isso! As lágrimas teimam em querer escorrer pela minha face, tamanha a angústia que sinto vendo meu FLAMENGO morrer a cada dia! Sei que é complicadíssimo para nós, analisarmos a situação friamente, concluir que não participamos nesse processo de deterioração do clube e, ainda assim, nos colocarmos à disposição para ajudar. Mas ocorre que o nosso Mengão está hoje como um paciente terminal em uma cama de hospital, só esperando o fatídico dia de sua morte, ou, quem sabe, um milagre do divino! Nesse caso, NÓS SOMOS A SALVAÇÃO DO FLAMENGO! Para alguns pode até parecer "bobeira", "palhaçada", ou coisa do gênero, mas o fato é: SE FICARMOS DE BRAÇOS CRUZADOS, ESPERANDO QUE ALGO DE NOVO ACONTEÇA, VAMOS PERDER UMA DAS MAIORES PAIXÕES DE NOSSAS VIDAS!

Precisamos agir! Chegou a nossa hora de intervir! Não dá mais para ficar assistindo esse bando de INCOMPETENTES afundando o clube, sem fazer nada! E não me venham dizer que não há nada que se possa fazer, pois isso é discurso de derrotado e conformista! E se tem uma coisa que o robro-negro não é, é derrotado e conformista! ESTÁ NA NOSSA ESSÊNCIA, PORRA!!! LUTAR, LUTAR, LUTAR! RAÇA, GANA, VONTADE, DOAÇÃO, SANGUE, CORAÇÃO!!! O rubro-negro pode até perder, mas jamais será derrotado por falta de gana!!!

Precisamos nos organizar para intervirmos nessa atrocidade que está sendo feita pelos "dirigentes" com o FLAMENGO! Chegou a hora, porra!!! Coloque seu espírito de guerreiro rubro-negro para fora, deixe aflorar o flamenguista fuderoso que há dentro de você e vamos para a batalha!!!

Confesso que não consigo mais escrever. Não tenho condiçoes para isso...

SRN!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Cuca é o técnico. Minhas impressões...

O Flamengo continua o seu inferno astral no finalzinho da temporada 2008. Depois de entregar de bandeja a vaga na Libertadores 2009 e, por consequência, mandar embora o "técnico" Caio Júnior, o clube saiu no mercado, em busca de um nome consagrado para dirigir o time no ano que vem. Nomes como os de Carlos Alberto Parreira e Paulo Autuori, foram cogitados para o comando da equipe no próximo ano, mas com as recusas dos renomados e vencedores técnicos especulados à priori, restou ao rubro-negro o comandante do "BBB" - bom, bonito e barato -, o ex-rival, Cuca. Ferimentos leves...

Tenho a impressão de que, no final das contas, a definição da diretoria por Cuca foi acertada, pois o clube não vive um momento financeiramente esplêndido, a ponto de pagar salários astronômicos a Parreiras ou Autuoris. Logo a busca por um nome mais modesto foi uma sóbria decisão - o que contraria frontalmente os princípios lunáticos e megalomaníacos de Sir. Kléber Leite, o homem das bombas. Cuca é o técnico do planejamento, de início de temporada, de estudo de elenco e competições a serem disputadas, da simplicidade e, o mais importante nesse momento, DOS PÉS NO CHÃO. Dificilmente veremos o Flamengo anunciar um nome de impacto para integrar o elenco do ano que vem, isso porquê não é do feito do treinador trabalhar com estrelas, mas sim com operários, pinçados minuciosamente após análises de características e desempenhos recentes. No São Paulo, revelou Josué, Danilo e Graffite, jogadores que havia dirigido no Goiás e que, até então, não tinham muita repercussão no futebol brasileiro. No Botafogo, transformou jogadores como Joílson, Juninho, Leandro Guerreiro, Lúcio Flávio, Zé Roberto e Jorge Henrique, outrora jogadores de segundo, talvez terceiro escalão, em "top de linha" no mercado da bola.

Outro ponto que me agrada em cheio no novo comandante do Mengão, é o fato de que seus times jogam sempre para frente, jamais ficando "entrincheirados", levando sufoco de adversários às vezes até mais fracos. Quem aqui não se recorda do "carrossel alvinegro", que deu sucessivas aulas de como se praticar o chamado futebol arte? Se fizer o time do Flamengo jogar como aquele Botafogo do primeiro semestre de 2007, o treinador cairá facilmente nas graças da galera. Mas ele não pode esquecer dos pilares históricos, que acompanham sempre o rubro-negro: RAÇA, DISPOSIÇÃO, ENTREGA, CORAÇÃO, COMPROMETIMENTO, DETERMINAÇÃO!

Basta agora saber se ele terá a tranquilidade necessária para realizar seu trabalho, já que todos sabemos que no Flamengo há muito cacique para pouco índio. Muita gente ali metida a besta, que fica cornetando o trabalho dos técnicos do time. Além disso, tem também o aspecto técnico. Tenho quase 100% de certeza de que, se a diretoria trouxer os jogadores indicados por Cuca, o Flamengo tem tudo para fazer um bom ano de 2009, caso contrário... Fica aqui minha torcida por esse que eu considero, do ponto de vista tático e de planejamento de elenco, um dos melhores do nosso país!

SRN!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Balanço do ano... Horrível para a torcida!

O Flamengo iniciou o ano com perspectivas de vencer tudo o que disputasse e dado por "especialistas" como favorito, ou inserido no grupo de tais, para as competições das quais participaria. Campeonato Estadual, Taça Libertadores e Campeonato Brasileiro, a princípio - o vencedor da Libertadores jogaria também o mundial e a recopa - eram metas alcançáveis, já que o plantel flamenguista era, nominalmente, de fato muitíssimo bom, e isso enchia de esperança a imensa nação rubro-negra. Ledo engano e princípio das dores que a galera sentiria - injustamente - por toda a temporada!



O início da esperançosa caminhada veio com o Campeonato Carioca, que confirmou-se, ao seu final, como se esperava inicialmente. Na primeira fase, espancamentos brutais em equipes horrorosas. Nas semi-finais e finais, jogos emocionantes, mas fracos tecnicamente. O Flamengo sagrou-se campeão após bater por duas vezes o Botafogo nas finais. Obina, sempre ele, foi o grande nome da conquista, marcando três gols nos dois jogos. E a chama da esperança era mais alimentada nos corações rubro-negros...



Mas, como diria Carlos Drummond de Andrade, "havia uma pedra no meio do caminho". O técnico Joel Santana, que levara o time à Libertadores após uma arrancada tão impressionante quanto inacreditável no Campeonato Brasileiro de 2007, recebeu uma proposta irrecusável para treinar a seleção sulafricana, anteriormente dirigida por Carlos Alberto Parreira. Ali começaria a tragédia em preto e vermelho, começaria a agonia da mais maravilhosa e apaixaonada torcida das galáxias.



Antes de detonar o Bota, o Mengão foi ao México enfrentar o América, de Salvador Cabañas. Deu-se ao luxo de poupar jogadores como o lateral direito Leonardo Moura, que encontrava-se em excelente fase, inclusive integrando o plantel da seleção brasileira. O time jogou bem e venceu com autoridade e facilidade. Os 4x2 finais ficaram baratos para a equipe mexicana. Tudo parecia resolvido, uma vez que o adversário precisaria vencer-nos por 3x0 para se classificarem. Mas, como citado acima, veio a tal pedra no caminho do Flamengo, a tal proposta irrecusável a Joel e a diretoria, especializada em fanfarronice, armou um baita circo para a despedida do "papai Joel", como se naquele dia não fosse jogada uma partida decisiva para as pretensões do Fla na competição sulamericana. Dezenas de fotógrafos, placas em homenagem ao técnico, pedidos da galera de "fica Joel"... Enfim, um clima de festa se armou em um Maracanã com 50 mil rubro-negros, que esperavam, obviamente, uma fácil classificação às quartas-de-final. Com alguns jogadores inexplicavelmente "poupados", dentre tais seu norte em campo - o xerife e capitão Fábio Luciano - o time parecia completamente perdido no primeiro tempo e saiu perdendo, incrivelmente, por 2x0, em gols simplesmente inaceitáveis! Veio o segundo tempo e o time perdido se transformou em perdido, nervoso e afobado. Resultado: mais um gol mexicano no final da partida e o fim do sonho de maneira trágica e vexatória! E a galera sofrendo...



Joel se foi, veio Caio Júnior para o seu lugar e o time recuperou-se do vexame na Libertadores com um início arrebatador de Brasileiro: Líder em 10 das 12 primeiras rodadas, chegando a abrir 5 pontos de vantagem, em dado momento, para o vice-líder. E a galera reascendeu a chama da esperança na conquista do caneco nacional, que não ocorria havia 16 anos. Mais ilusão... No meio da disputa, o time perdeu completamente seu ataque, ficando, nesse período, sete rodadas sem vencer, somando dois pontos em vinte e um disputados. O Mengo despencou na tabela, caiu do primeiro para o sétimo lugar e viu o caneco tão sonhado se distanciar naquele momento. Mas ainda assim houve recuperação! Jogadores foram contratados para as posições abertas com as saídas de Souza, Marcinho e Renato Augusto, a equipe voltou aos eixos e à briga pela ponta. Contudo, aconteceu o que menos era esperado, o que nem no pior pesadelo de um rubro-negro acontece: o Maracanã, palco consagrador do Flamengo, foi testemunha de vexames imperdoáveis - derrotas para São Paulo, Cruzeiro, Vitória e Atlético MG, e empates contra Portuguesa e Goiás. O sonho do título acabou e a galera ficou com um baita de um nó na garganta, revoltada com jogadores e dirigentes, que sucumbiram no momento da decisão.



Esse ano foi o ano dos extremos na Gávea. Tudo esteve muito perto, mas terminou longe, frustrando sistematicamente, disputa após disputa, a fanática "Nação". Lições ficam: Não se ganha jogo antes de disputá-lo, não se disputa uma eliminatória de Libertadores em meio a uma festa sem sentido, não se ganha campeonato de ponto corrido sem planejamento, sem salário em dia, sem manutenção - ou reposição - do elenco e, o mais importante: A EUFORIA, QUANDO VINDA DO TOPO DA PIRÂMIDE, NÃO AJUDA EM NADA. MUITO PELO CONTRÁRIO, ATRAPALHA QUE SÓ!



Ficam aqui minhas saudações e desejos de boas festas aos leitores. E que 2009 possa ser mais glorioso - ou menos doloroso, pelo menos - para o nosso Mengão!



Boa Leitura!

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Em busca do que restou

O certame começou e o Flamengo o liderou por 10 rodadas, abrindo 5 pontos de vantagem sobre o vice-líder em dado momento. Depois disso perdeu o ataque e somou 2 pontos em 7 jogos, ficando em um jejum de vitórias, e perdeu a liderança. Passada a tempestade, a diretoria repôs as peças - tardiamente - e o time voltou aos eixos. Voltamos a encostar nos líderes e o sonho do hexa se reascendeu. Mas deixamos o caneco escapar dentro de nosso palco consagrador: Cruzeiro, São Paulo, Vitória, Atlético MG e Portuguesa nos tiraram 14 pontos diante da maior e mais apaixonada torcida do mundo! Nos restou, como prêmio de consolação, a vaga na Libertadores. Então vamos em busca da vaga!

E, para conquistarmos nosso prêmio de consolação, teremos duas árduas batalhas! A primeira será neste domingo, diante do Goiás, no Maracanã. O esmeraldino vem de uma belíssima campanha de recuperação no segundo turno, sob o comando de Hélio dos Anjos, que transformou o desacreditado e envelhecido plantel goiano em um adversário dificílimo de ser batido, mesmo jogando fora de seus domínios - vale lembrar que o Goiás venceu o Grêmio no Olímpico. Fahel e Ramalho são as baixas do time de Hélio dos Anjos, que não divulgou a escalação da equipe - pode lançar Alex Terra e Iarley no ataque, saindo do esquema 3-6-1. No Flamengo as baixas ficam por conta de Léo Moura e Fábio Luciano, o primeiro por contusão e o segundo por suspensão. Luizinho entra na lateral e Toró no meio, com Jaílton jogando na função do xerife. A expectativa da torcida não é das melhores, visto que apenas 10 mil ingressos haviam sido vendidos até às 17 horas de hoje (sexta-feira). Com sua vivência de Maracanã e torcida do Flamengo, o blogueiro que vos escreve estima um público entre 35 e 40 mil pessoas para esse jogo. Há que se tomar bastante cuidado com os alas do Goiás, além de Paulo Baier - mortal nas bolas paradas - e Iarley - sempre frio na hora de concluir a gol. Jogo extremamente decisivo para as pretensões rubro-negras no campeonato, e que pode refletir até no planejamento para o ano que vem, já que sem a vaga na Libertadores o orçamento diminui e mudam-se as prioridades e o nível do elenco.

Caso vença, o Mengão tem chances de voltar ao G4, já que Palmeiras e Cruzeiro jogam fora de casa, e os dois têm aproveitamentos de regulares pra fracos quando atuam na casa do adversário; Caso perca, se complica de vez na busca pelo prêmio de consolação, e o técnico Caio Júnior pode ver seu cargo ir por água abaixo junto com as chances de Libertadores. É aguardar para ver, além de torcer muito!

Boa Leitura e SRN!

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Falando da rodada...

E eis que Vossa Majestade escolheu, com aquela ajudinha de sempre...

Eu havia dito em meu último texto que a rodada de número 36 seria a "rodada rainha", pois teria um teor tão decisivo que poderia dar números finais à disputa. Pois bem, Vossa Majestade a Rainha fez sua escolha, dolorosa para nós rubro-negros e saborosa para os tricolores, que mais uma vez levantarão o caneco sem brilho nenhum, apenas contando - além do apito amigo - com um futebol feio, estritamente de marcação e saída no contra-ataque.

Muitos dirão: "mas eles também têm seus méritos." Sim! Montar um time, seja lá como este jogue - e como é vistoso o futebol do tricolor paulista, já é um mérito. Mas o mérito maior do São Paulo não está dentro de campo, está em toda a estrutura que o cerca. E quando falo em estrutura, não me refiro apenas à estrutura física - CT, estádio, hotel, etc., mas também na parte psicológica e, a mais importante, a financeira. O São Paulo não atrasa salários, paga em dia a premiação dos jogadores e "turbina" o "bicho" quando disputa diretamente um título. Seu presidente não vem a público falar em festa disso ou daquilo, tampouco dá pitacos acerca de seu plantel. Seu treinador foi "bancado" para a próxima temporada antes mesmo do final do campeonato, trabalha com seriedade, de sol a sol e sem ser interpelado sobre o porquê de não escalar fulano ou sicrano. É fato que estrutura não decide campeonato, todavia em uma disputa longa como o brasileirão, temos de convir que ela é importantíssima!

Restou ao Flamengo pegar os erros cometidos esse ano - e foram inúmeros, desde a Libertadores até o final do Brasileiro - e, quem sabe, aprender com eles, para que em 2009 os dirigentes saibam que não se prepara festa antes de conquistar nada, ou até mesmo que pagar os salários em dia é uma obrigação do clube e que jogador não rende se o bolso estiver vazio. Talvez ainda belisquemos uma vaguinha na Libertadores, o que nos daria uma perspectiva de dias melhores. Mas se a vaga não vier, espero que esse ano - hiper trágico para os torcedores - tenha servido de lição para o pessoal do topo da pirâmide rubro-negra.

Falando sobre o jogo...

Cruzeiro x Flamengo:

O time mineiro foi superior em todo o primeiro tempo e poderia ter facilmente liquidado a partida, uma vez que criou chances cristalinas - uma delas incrivelmente perdida por Jajá na cara de Bruno - para isso. O técnico Adílson Batista deu um banho em Caio Júnior, quando jogou Gérson Magrão às costas de Léo Moura e fez com que Fernandinho, que teoricamente seria lateral, jogasse quando se infiltrava pelo meio, no espaço criado pelo próprio Magrão, que levava sempre consigo um marcador, tirando-o do meio. O gol azul-celeste saiu na jogada que marcou taticamente o primeiro tempo: Ramíres se infiltrou às costas de Léo Moura e meteu a bola com açúcar para Fernandinho fulminar Bruno.

No segundo tempo o Fla acertou a marcação, recuando um pouco Leonardo Moura, e equilibrou as ações. E em um escanteio que foi batido curto, Marcelinho Paraíba cruzou na cabeça de Ibson que empatou. Mas daí a defesa rubro-negra, que se mostrou sóbria e tranquila no decorrer do campeonato, resolveu tirar um cochilo. No que a zaga do Mengão dormiu, Fernandinho - juntamente com Ramíres, o melhor em campo - colocou Thiago Ribeiro frente a frente com o goleiro Bruno, que nada pôde fazer, a não ser buscar a redondinha no fundo do barbante. o Flamengo, guerreiro por vocação, não desistiu e foi à luta. Juan - que perderia a bola do jogo - tabelou com Ibson pelo lado esquerdo e cruzou para Obina girar na área e encher o barbante cruzeirense. Mas aí veio outro cochilo da retaguarda e em uma bola excepcional de Jhonatan, Ramíres deu números finais à disputa. Talvez o melhor jogo do campeonato.

O estrago...

Mesmo depois do jogo praticamente perdido, o Flamengo foi novamente à luta. Diego Tardelli, que entrara no segundo tempo, driblou o zagueiro Léo Fortunato e foi atropelado pelo adversário, que passou por cima do rubro-negro como se fosse um trator. Mas Carlos Eugênio Simon, o dito melhor árbitro do futebol brasileiro, experiente, com copa do mundo no currículo, IGNOROU O LANCE e mandou o jogo seguir. Não satisfeito com a cagada que acabara de fazer, o citado "árbitro" ainda expulsou Tardelli e Fábio Luciano (este após o jogo terminado), que foram furiosamente cobrar do árbitro o porquê dele não ter marcado um pênalti tão claro e grosseiro. Lamentável! Um erro que pode comprometer o clube, que conta com a verba da Libertadores 2009 para compor seu orçamento.

Ps.: Por favor, se aposente, Simon!


SRN!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

A rodada rainha!

Caros amigos leitores, estamos na reta final do Brasileirão e a situação está completamente indefinida! São Paulo, Grêmio e Flamengo estão no páreo, e ninguém ousa "cravar" em um dos três como campeão! Mas vem aí a rodada rainha, que dará o rumo final ao certame! Os jogos da próxima rodada podem definir, ou dar contornos de definição à disputa. Para o Flamengo, a esperança aumentará ou será de vez colocada de lado, no que diz respeito ao título.

Em São Januário, o Vasco recebe o líder - do apito - São Paulo, no desespero para evitar a queda à segunda divisão. A torcida viceína - digo vascaína - terá de fazer uma escolha bastante complicada: torcer para que o Vasco vença - o que é o elementar, sair da zona de rebaixamento e ajudar o Mengão, ou que se dane, afinal querem mais é que o Fla se exploda? Eles que se virem com essa - rsrsrsrs. No Barradão, em Salvador, o Vitória da Bahia recebe o Grêmio, equipe que tem mais chances de ser campeã a meu ver. Os baianos parecem estar meio de férias, além de terem alguns jogadores já vendidos e, portanto, com a cabeça em outros horizontes. Não me parece que o rubro-negro baiano disputará essa partida com o afinco e entrega que ela exige, algo que muito me preocupa, já que o Grêmio tem uma tabela que pediu a Deus e este seria o jogo onde eles teriam mais possibilidades de perderem pontos - para nós, só interessa a vitória do vitória. Nós teremos nossa segunda decisão - a primeira foi contra o Palmeiras - nessa reta de chegada, quando pegaremos o Cruzeiro, mordido e em seu palco, o Mineirão. O time azul-celeste terá um sério desfalque, o meia Wagner, que está suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Sem dúvida nenhuma uma baixa considerável, já que este jogador é o mentor do meio-de-campo cruzeirense, responsável pela armação das jogadas de ataque, bem como pelas bolas paradas dos mineiros. O Mengão, mais fuderoso do que nunca, depois do massacre sobre o Palmeiras, com o qual agraciou mais de sessenta mil rubro-negros enlouquecidos, pelo centésimo décimo terceiro - quase que não sai rsrsrs - aniversário da instituição mais importante que já surgiu na face da Terra, vai embaladão para cima da Raposa na toca dela. O time vai completo, tudo indica que com a mesma escalação da última batalha. Repetindo a atuação de domingo, não tenho dúvidas do nosso triunfo em Belo Horizonte, após sete anos sem vencer o Cruzeiro lá.

Temos que torcer por derrotas de SPFC e Grêmio, além de bater o Cruzeiro em Minas. Fácil? Não! Impossível? Tampouco! O momento é de acreditar! Ter fé é preciso! Apeguem-se às suas crenças! Orações, mandingas, nomes no congelador... Enfim, cada um no seu quadrado, vamos juntos nessa caminhada, porque se há um momento decisivo nesse campeonato, este é a próxima rodada, de número 36.

SRN a todos e apreciem o texto!

domingo, 16 de novembro de 2008

Presentão de aniversário!

Nostalgia! Essa é a palavra que melhor define o clima vivido no Maracanã na tarde-noite de hoje. Um dia depois - ou um antes - de completar 113 anos de glórias, o Flamengo atropelou o Palmeiras, atuando de forma empolgante, e reascendeu as chances de título nos corações rubro-negros. A galera saiu do estádio de alma lavada, feliz feito pinto no lixo, como há muito não se via!

O jogo foi digno do público que o assistia. Muito movimentado de parte a parte e com emoções do primeiro ao último minuto, literalmente! Equipe lutando, correndo e disputando cada dividida como se aquele jogo fosse uma final de copa do mundo! Verdadeiros guerreiros, a essência rubro-negra! Mas também teve a parte tática e a técnica. Na tática, a se destacar a marcação individual do jovem e promissor Airton em Diego Souza, que não viu bola. As investidas do volante Kléberson pelos lados do campo, além da atuação impecável de Ibson na armação das jogadas, também foram decisivas para o resultado do jogo. Caio Júnior matou a pau hoje e teve seu nome gritado, com muita justeza, pela nação rubro-negra. O técnico armou a arapuca e o Palmeiras caiu feito um patinho, sendo severamente punido em contra-ataques alucinantes do Mengão! E quando ele trocou Marcelinho por Toró, muito torcedor deve tê-lo xingado, mas a substituição deu certo, ajustou o setor de marcação e atraiu ainda mais o afoito time alviverde. Na parte técnica, Ibson viveu seu dia de Zico! Correu, marcou, driblou, passou, lançou, finalizou e fez dois golaços, dignos de placa! Kléberson também gastou a bola! Se movimentou bastante, caiu pelos lados do campo e deixou seu golzinho, que premiou a melhor atuação do volante desde que chegou ao clube. A defesa, como sempre, segura e lúcida - salvo no lance do segundo gol palmeirense, onde Airton e Jaílton falharam. Atuação de gala! Um presentão, quase do tamanho do Mengão - nada é do tamanho do Flamengo.

Agora é hora de os guerreiros descansarem - e merecem - para a próxima batalha, que promete ser tão árdua quanto a de hoje: o Cruzeiro em seus domínios! Parabéns ao técnico Caio Júnior, aos guerreiros que estiveram em campo e aos que estiveram na arquibancada, como sempre dando um show à parte!

SRN!